OS PROFETAS DA JUDÉIA
(durante o último século do Reino)
Nos últimos anos do reino do Norte, dois profetas, Amós e Oséias, inutilmente levantaram suas vozes tentando evitar o iminente desastre nacional. Nos últimos anos do reino do Sul haveria também dois profetas, Sofonias e Jeremias, pregando com o mesmo vão intento. Apesar de seus esforços, Judá haveria de seguir seus irmãos do Norte no caminho do exílio.
O exílio, porém, não será na Assíria, mas na Babilônia. Assíria terá caído sob os golpes dos medos e dos babilônios. Quando cair Nínive, sua capital, o profeta Naum haverá de cantar um canto de vitória, celebrando a alegria das nações oprimidas e a justiça de Deus que derrubava um odiado tirano.
Quando Babilônia sob Nabucodonosor, ocupa o espaço deixado pela Assíria para impor o mesmo jugo às nações conquistadas, o profeta Habacuc terá palavras de espanto diante da aparente injustiça de Deus que, em 605, permite que Babilônia se apodere dos reinos do império e puna Judá infiel.
Quando em 587, Judá sucumbe diante dos exércitos de Nabucodonosor, um homem acabrunhado pela tristeza voltará às ruínas da cidade de Deus e derramará seu coração nas Lamentações. Na mesma época o profeta Abdias criticará duramente uma nação irmã de Judá. Edom, por ter cooperado traiçoeiramente com Babilônia na humilhação de Judá.
Para colocar em sua devida perspectiva os acontecimentos todos que acompanharam em 587 a queda do reino do Sul, para unificar todas as vozes em um só coral, deveremos seguir, enquanto possível, a ordem cronológica dos fatos e das pessoas envolvidas nas tragédias. Vamos, pois, começar com a cronologia dos acontecimentos, ver brevemente o contexto histórico de cada profeta e nesse contexto ler o diálogo entre Deus e seu povo, nas palavras inspiradas dos profetas.
(Ver: cronologia dos útimos cem anos de Judá).
Nenhum comentário:
Postar um comentário