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scm/.-
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From: Sebastião <scdemedeiros@gmail.com>
Date: 22/04/2008 11:46
Subject: ["LIVRO DE TOBIAS"] TOBIT NA PROVAÇÃO (2,1-...)
To: scdemedeiros@gmail.com
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Date: 22/04/2008 11:46
Subject: ["LIVRO DE TOBIAS"] TOBIT NA PROVAÇÃO (2,1-...)
To: scdemedeiros@gmail.com
A PROVAÇÃO DE TOBIT. Sob o reinado de Asaradon, voltei para casa, e minha mulher Ana e meu filho Tobias foram-me restituídos. Na nossa festa de Pentecostes, ou seja a santa festa das Semanas, prepararam-me um bom jantar, trouxeram-me a refeição, trouxeram-me pratos finos em abundância, e então eu disse ao meu filho Tobias: "Vai meu filho, vê se encontras entre nossos irmãos deportados em Nínive algum pobre do Senhor de todo o coração, traze-o para que participe da minha refeição, por isso vou esperar, meu filho, até que voltes". Tobias partiu à procura um pobre entre nossos irmãos, mas voltou dizendo: "Pai!" Eu lhe disse: "Que há meu filho?" Ele me respondeu: "Pai, há alguém da nossa nação que foi assassinado, atiraram-no à praça pública, e ele ainda está lá, estrangulado". Eu me precipitei, deixando o meu jantar intocado, para recolher o homem da praça, e guardei-o numa das dependências aguardando o pôr- do-sol para sepultá-lo. Voltando à casa, tomei um banho e comi o meu pão no luto, lembrando-me da palavra do profeta Amós, profecia contra Betel:
Vossas festas se mudarão em luto e todos os vossos caminhos em lamento.
E pus-me a chorar. Depois quando o sol se pôs, saí, cavei uma fossa e enterrei-o. Os meus vizinhos zombavam dizendo: "Ele já não tem medo! Já o procuraram para matá-lo por causa desse tipo de ocupação, ele fugiu, e ei-lo de novo a enterrar os mortos".
Naquela noite, tomei um banho, saí ao pátio da minha casa e deitei-me junto ao muro do pátio, de rosto descoberto por causa do calor. Eu não sabia que havia pardais no muro, por cima de mim; seu excremento me caiu nos olhos, ainda quente, e provocou leucomas. Embora eu me fizesse tratar pelos médicos, quanto mais unguentos estes me aplicavam, tanto mais cegavam os meus olhos por causa dos leucomas e acabei ficando totalmente cego. Permaneci sem visão durante quatro anos. Todos os meus irmãos estavam consternados a meu respeito, e Aicar proveu às minhas necessidades durante dois anos, antes da sua partida para Elimaida.
Nesta ocasião, minha mulher assumiu trabalhos femininos; ela os entregava aos seus patrões, e estes pagavam-lhe o salário. Ora, a sete do mês de distros, ela concluiu uma peça e a entregou a seus patrões. que lhe deram a paga e a gratificaram com um cabrito para a refeição. Ao aproximar-se de mim, o cabrito pôs-se a balir; chamei minha mulher e disse-lhe: "Donde vem este cabrito? E se tiver sido roubado? Devolve-o aos donos! Nós não temos o direito de comer nada roubado". Ela me disse: "Ora, é um presente que me deram, além do que me deviam!" Contudo eu continuava a não acreditar nela e a dizer-lhe que o devolvesse aos donos. E por causa dele, indignei-me contra ela. Então, ela me explicou: "Onde é que estão as tuas esmolas? Onde é que estão as tuas boas obras? Tudo o que está te acontecendo não deixa dúvida alguma".
scm/.-
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Postado por Sebastião no "LIVRO DE TOBIAS" em 4/22/2008 10:41:00 AM
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