quarta-feira, 5 de março de 2008


2. Como Pedro*, parece que temos fé mas não a possuímos. Como Marta e Maria*, parece que acreditamos mas a nossa fé não é adulta, madura, audaz, forte. Fé cheia de incredulidade, fé mortiça, fé sem audácia. "Senhor, eu creio, mas aumentai a minha fé; Senhor, eu creio, mas vem em auxílio da minha incredulidade*, são súplicas a repetir sem cessar. Perante a situação difícil, uma dor forte, uma morte, uma catástrofe, parece que é o nosso edifício que cai por terra. Perante um fracasso, uma crise dolorosa, uma humilhação, já nos deixamos abater, como cristãos incrédulos. Esquecêmo-nos com facilidade de que Deus "pode fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou entendemos"*. A fé viva é a força do homem, pois alcança milagres e "desarma" Deus.
*Cf. Mt 14,22-34; Jo 11,20-39; Citação livre de Mc 9,24; Ef 3,20.

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